domingo, 17 de abril de 2022

2022 Abril - Leitura 31 - O Crime do Padre Amaro - ⭐⭐⭐⭐

 

Nos anos 60 quando aprendi a ler esse livro era terminantemente proibido para jovens garotas lerem.

Ainda mais se as garotas fossem criadas num lar cristão. 

Então só agora eu o li.

Tema: Leituras de Abril 2022 (31)

Título: O Crime do Padre Amaro

Autor: Eça de Queiroz

País: Portugal

Páginas: 384

Editora Ática

Avaliação: 4/5

Término da leitura: 17/04/2022

#desafiodos100livrosemumano 31/100

#desafiovailendo 2022 – 16/25 – Clássico Mundial

 

Autores

José Maria de Eça de Queiroz nasceu em Póvoa do Varzim, norte de Portugal, de pais que não eram casados – esse casamento só aconteceria quatro anos depois. A situação, escandalosa para a época, talvez tenha contribuído para a visão profundamente crítica à moral da classe média portuguesa que o escritor imprimiu à sua obra.

Eça ingressou aos 16 anos na Universidade de Coimbra, de onde saiu formado em Direito. Nesse período reuniu-se a outros jovens literatos, como Antero de Quental, que formaram o grupo conhecido como a Geração 70. Mudou-se para Lisboa, seguindo uma carreira de jornalista que continuaria em Évora e em sua volta para a capital. Em folhetins e na poesia, havia até então sido um adepto do Romantismo. Contudo, na volta a Lisboa, tomou parte no grupo de intelectuais conhecido como O Cenáculo. Sob a influência do escritor Gustave Flaubert e do teórico anarquista Pierre-Joseph Proudhon, aderiu ao Realismo.

Em 1895, sob a influência do Naturalismo, publicou o romance O crime do padre Amaro, que provocou protestos da Igreja e de setores da sociedade. Três anos depois, O primo Basílio teve recepção semelhante, apesar do sucesso de vendas. Em 1888 saiu Os Maias, romance considerado sua obra-prima. Parte da extensa obra do escritor, como o romance A cidade e as serras, veio à luz postumamente. Eça, que deixou quatro filhos, morreu em Paris, de tuberculose.

 

Obra

Por trás do amor proibido de uma jovem donzela e de um jovem sacerdote o autor faz uma análise rigorosa da hipocrisia e do moralismo da sociedade portuguesa de seu tempo.

Debate o celibato clerical.

O romance inaugurou o Realismo/Naturalismo em língua portuguesa.

Sua publicação causou escândalo: o ataque à Igreja e o realismo da narrativa chocaram o público burguês e o espírito ferrenhamente católico da época quando foi publicado em 1875.

E então... Já leram? 

Gostaram?

Deixem suas impressões.

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