segunda-feira, 14 de março de 2022

2022 - Março - Leitura 21 - Eu que nunca conheci os homens - ⭐⭐⭐⭐⭐

 

Já falo que é impossível não amar esse livro. 

É uma distopia que lembra muito o Mito da caverna de Platão.

É um grupo de trinta e nove mulheres adultas e uma criança que cresce dentro de uma jaula.

A infância, a puberdade dessa criança é interrompida e a única forma de conhecimento dela é através das outras mulheres que pelo seu comportamento fazem com a criança aprenda.

São poucas as informações recebidas pela menina.

Um dia, acredita amenina, que era dia por conta da intensidade da luz, toca uma sirene, justamente no momento em que a jaula estava aberta para a entrada dos alimentos que seriam a refeição do dia. 

Os guardiões fogem e elas decidem sair da jaula. Deixam a jaula para trás e se põem a caminhar.

Questionamentos sobre a vida, a esperança, o desenvolvimento da linguagem, o conforto, prisão e liberdade, vida e morte são o forte da obra.

A leitura é fascinante.


Tema: Leituras de Março 2022 (21)

Título: Eu que Nunca Conheci os homens

Autora: Jacqueline Harpman

País: Bélgica

Páginas: 119192

Dublindense – RS – Porto Alegre - 2021

Avaliação: 5/5

Término da leitura: 14/03/2022

#desafiodos100livrosemumano 21/100

 

Autora

Escritora belga de origem judaica que escreveu em francês.

Ela nasceu em 5 de julho de 1929, em Bruxelas, na Bélgica, e mais tarde foi conhecida por seus livros escritos em francês.

Sua juventude foi marcada pela invasão nazista do país, que obrigou sua família a fugir para Casablanca até o final da guerra.

Ela também trabalhou como psicanalista profissão que exerceu até sua morte em 2012.

Seu primeiro trabalho foi publicado em 1958

Morou em Etterbeek, Bruxelas.

 

Obra

O livro não é dividido em capítulos.

Não mostra o lugar ou a época.

Um grupo de trinta e nove mulheres e uma menina vivendo dentro de uma jaula sob a supervisão de guardas.

O alimento é introduzido na jaula diariamente, duas vezes ao dia.

As facas e talheres são recolhidos após cada refeição.

As roupas são reaproveitadas e muito rotas.

Higiene precária e os períodos entre repouso e trabalho são controlados.

Até que um dia, toca a sirene exatamente no momento em que estão sendo introduzidos os víveres para o almoço.

 

E então?

Já leram?

O que me dizem?

Comentem.


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