terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

2022 FEVEREIRO - LEITURA 10 - Pra toda a vida valer a pena viver - ⭐⭐⭐⭐⭐

 Recebi esse livro de cortesia da editora www.sextante.com.br e www.skoob.com.br a quem agradeço.

Surpresa pelo presente.

O livro é uma maravilha.

Temas que deixam as pessoas pouco à vontade quando são tratados. 

Poucas pessoas gostam de falar sobre envelhecer, sobre  adoecer, sobre morrer.

Dra. Ana Claudia trata de cada um deles de forma tão surpreendente que me encantou.


Tema: Leituras de Fevereiro 2022 (10)

Título: Para a vida toda valer a pena viver

Autor: Ana Cláudia Quintana Arantes

#desafioestadosBR 06/27

País: Brasil

Estado: São Paulo

Páginas: 160

Sextante – 2021 - RJ

Avaliação: 5/5

Término da leitura: 15/02/2022

#desafiodos100livrosemumano 10/100

#cortesiaSkoobeSextante

 

Autora

Médica, formada pela USP com residência em geriatria e gerontologia no hospital das clínicas as FMUSP.

Fez pós-graduação em Psicologia  - Intervenções em Luto pelo 4 estações Instituto de Psicologia e especialização em cuidados paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford.

É sócia Fundadora da Associação Casa do Cuidar onde coordena o curso de formação avançada multiprofissional- Prática e Ensino em Cuidados Paliativos.

 

 

Obra

O livro reúne, de forma metódica e emocionante, nove pilares para começar a construir hoje uma velhice boa, feliz e preenchida pela coragem de viver.

As experiências são de fato emocionantes.

O que você precisa para ler? Um tempinho bem curto e um lencinho pois tenho certeza, vai se comover.


Citações:

  1. O morrer pode ficar para amanhã, mas o viver, é melhor que seja hoje. Página 16
  2. Envelhecer e morrer não fazem parte da lista de melhores experiências que podemos viver em nosso país. Página 21
  3. Plenitude não significa viver apenas momentos felizes, o que de fato nem é possível. Significa viver intensamente todo o nosso tempo de vida, com seus altos e baixos conscientes da bênção que é estar aqui e agora. Página 32
  4. Não cuidamos de nosso corpo para viver eternamente, porque ninguém viverá eternamente. Página 39
  5. O aprendizado é como uma chuva de rejuvenescimento. Aprender nos presenteia  com a possibilidade de criar conexões mais numerosas entre os neurônios, tornando o pensamento mais potente. Página 42
  6. Quando aprendemos a tocar um instrumento musical, nosso cérebro pratica outra linguagem, associada a escuta.  A música “ocupa” uma região cerebral que o Alzheimer não alcança.
  7. A verdade, porém, é que a tristeza nos leva para a essência desse afeto. Só sentirá tristeza quem amou. Página 47
  8. A tristeza é uma emoção humana natural, que nos constrói como pessoas. Muito diferente da depressão, que pode ser definida como um conjunto de sintomas que ameaça a integridade do ser humano. Página 49
  9. E no caminho para buscar eu sempre me lembrava de tudo de que precisava., porque às vezes só descobrimos o que precisamos no percurso, parados não nos lembramos. Página 52
  10. Dra. Ana, eu não sou viúva, não me sinto viúva. Sou apenas uma mulher que ama um homem que não existe mais.  Página 58
  11. E onde há amor verdadeiro não entram medo, culpa ou abandono. Página 61
  12. O amor é a única cura possível. Página 61
  13. De modo geral,  nossa cultura menospreza a história e o passado. Página 62
  14. Quando temos com quem compartilhar pensamentos, ideias e apoio, todo obstáculo parece menor. Página 67
  15. De certama maneira, somos todos aprendizes do viver, por mais que os anos avancem sobre nós. Página 71
  16. Os filhos nos mostram a dimensão da eternidade; quando partimos um pedaço de nós prosseguirá. Quando um filho morre nossa percepção de continuidade desaparece. Página 79
  17. Mas a verdade é que o luto não é teoria: é experiência. Página 86
  18. Lágrima é amor líquido. Se choro é porque tenho amor. Página 87
  19. Quem se sacrifica pelo outro está servindo comida estragada em prato bonito. Página 107
  20. O exercício do desapego não é sinônimo de abandono. Página 116
  21. “Eu te amo” é algo importante de ser dito, mesmo que pela única ou última vez. Página 123
  22. No nosso ciclo de nascer, viver e morrer, a morte deveria parecer nada além de natural... Página 127
  23. Tem tempo quem sabe sonhar. O caminho da compaixão é o caminho da entrega àquilo que se coloca diante de nós no momento presente. Página 139
  24. Não existe isso de que nada de ruim pode acontecer a quem faz o bem. Assim como não há vacina contra a dor da perda. Página 143

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