Clássico da literatura Nacional.
A leitura é atrativa e deixa o leitor com um misto de raiva, revolta e uma necessidade de resolver o amor entre os jovens apaixonados Ana e Raimundo.
Se o leitor é daqueles muito religiosos aconselho a não ler por conta do papel dos lideres religiosos envolvidos.
Tema: Leituras de Janeiro 2022 (2)
Título: O mulato
Autor: Aluísio Azevedo
País: Brasil
Estado: Maranhão
Páginas: 272
Editora Ática – 1998 - SP
Avaliação: 4/5
Término da leitura: 06/01/2022
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Autor
Nascido em São Luiz do Maranhão no ano 1857.
Ainda era o Império no Brasil.
Foi contista, romancista, diplomata, jornalista, caricaturista e pintor.
Estudou no Rio de Janeiro na Academia Imperial de Belas artes. “Enquanto fazia o curso, na condição de ajudante, trabalhou como caricaturista nos jornais: “O Fígaro”, o Mequetrefe” e “A Semana Ilustrada”.
Após a morte do pai volta ao Maranhão em 1887.
Tendo que cuidar da manutenção da família abandona os desenhos e envereda pela carreira literária.
Dá início assim ao movimento “Naturalismo” na literatura brasileira.
Abolicionista convicto.
Obra
Ao ser publicado em 1881, “O Mulato” escandaliza a sociedade por suas declarações nitidamente abolicionista.
Amor impossível entre uma jovem branca, de “feições europeias” e um filho de escrava com homem branco Raimundo é criado por uma rica família sem filhos e educado nos moldes europeus tornando-se advogado.
Ao retornar da Europa apaixona-se pela jovem Ana filha de rico comerciante.
O que impede o romance e o casamento desejado? No dizer do pai da moça: mulato. A cor da pele.
A história é instigante.
Do jeitinho de Aluisio Azevedo. Descreve tipos da sociedade, o folclore, a cultura, os hábitos religiosos e também as diferenças do pensamento político vigente na época.
Considerações
É um romance.
Muito bem escrito.
Envolvente por seu enredo e posicionamentos dos personagens.
Citações:
- “A natureza não criara cativos. Criaram-nos os homens”.
- “O amor é uma moléstia contagiosa”.
- “O povo não tem instrução, é ignorante, é burro.”
- “Maldita a raça de especuladores que introduziram o sangue africano no Brasil”.
- “O governo dizia que o negro era uma propriedade. Mas era antes um roubo.”
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