A magia de ler está em poder mesmo sem pagar uma passagem, tomar um vôo, pegar um trem, pegar um automóvel, viajar pelo mundo e até no tempo.
Esse livro é um exemplo disso.
Ler a coleção "Cemitério dos Livros Esquecidos" é viajar por uma Barcelona do século passado, atravessar e sobreviver a guerras mundiais, locais e pessoais sem sofrer uma lesão física.
Esses quatro livros nos transportam.
Que bom conhecer Zafón nos últimos anos!
Segue um pouco do experimentei. Claro que de forma muito simplista para não dar espoiler e para que vocês fiquem desejando ler.
Tema: Leituras de Maio 2021 (2)
#desafiodos24temas
10. Livro de um Autor(a) Favorito(a)
Título: Prisioneiro do Céu #3 da coleção O Cemitério dos livros Esquecidos
Autora: Carlos Ruiz Zafón
País: Espanha
Páginas: 272
Avaliação: 5/5
Término da leitura: 05/05/2021
Suma de Letras – 2017 - RJ
31/100 2021 #desafiodos100livrosemumano
O Autor
Premiadíssimo autor espanhol da atualidade e com uma grandiosa obra. Nascido em Barcelona em 1964 e morto em 2020 precocemente em decorrência de um câncer. Seus livros foram publicados em mais de quarenta e cinco países. Foi também colaborador dos jornais “La Vanguardia” e “El Pais”.
Recebeu o prêmio Edebé com seu primeiro livro “Príncipe da Névoa” em 1993.
A Obra
É o terceiro volume da coleção “O Cemitério dos Livros Esquecidos”.
Neste volume especificamente narra a história de Fermín que ao receber a visita de um estranho vê-se obrigado a recordar o seu passado por conta das consequências que dele poderão advir.
O período da narrativa se estende de 1939 até 1960. É uma aventura fabulosa na escrita magistral de Zafón.
Considerações
1. Comecei a coleção lendo o quarto livro. Com o passar do tempo adquiri os demais e li então o primeiro. É uma longa história. É uma história de amor ao livro e também por que não de amor a Espanha.
2. A partir desses livros passei a gostar de Zafón.
Citações
1. Um bom jantar é como uma moça desabrochando: quem não sabe apreciá-los é um canalha. Página 56
2. Mais de um preso disse a Fermín que o pior eram os três primeiros meses. Depois, perdida toda a esperança, o tempo começava a correr depressa e os dias sem sentido adormeciam a alma. Página 78
3. O mundo é um mundo pequeno quando não se tem onde ir. Página 86
4. Quando Martín declarou em juízo que o único bom costume que defendia era o de ler e que o resto era problema de cada um, o juiz acrescentou mais dez anos à longa pena que já ia receber. Página 87
5. Tudo se perdoa nessa vida, menos a verdade. Página 87
6. Louco é quem se acha sensato e pensa que não tem nada a ver com a categoria dos tolos. Página 93
7. Há épocas e lugares em que ser ninguém é muito mais digno do que ser alguém. Página 145
8. No romance de Martín que tinha sido sua companhia durante todos aqueles meses, um dos personagens afirmava que o melhor modo de desarmar uma autoridade é dirigir-lhe a palavra antes que ela o faça. Página 153
9. Sempre achei que quem se apega muito ao rebanho tem alguma coisa de ovelha ou cordeiro. Página 157
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Bjos.
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